Décadas atrás, o método preventivo de vacinação era ainda pouco difundido, o que facilitava o adoecimento de muitos pets e até de seus donos, dependendo da doença. Felizmente, hoje sabemos que a vacinação é inclusive um ato de amor para com nossos pets.
Quando o animal não está vacinado, ele fica vulnerável a contrair várias doenças que podem até levá-lo a óbito. Uma das vacinas mais comuns que conhecemos é a da raiva, aplicada em cães e gatos. A primeira dose desta vacina deve ser aplicada após os 4 meses de vida do animal com reforços anuais cumprindo obrigatoriedade de lei federal. O Brasil tem alta circulação do vírus da raiva e, portanto, essa vacina é fundamental para manter a saúde dos animais e dos seres humanos também, evitando contaminações e disseminação da doença.
Em geral, os cães precisam das vacinas múltiplas (óctupla ou déctupla), que previnem diversas viroses e outras doenças causadas por microorganismos que também transmitem doenças em humanos, como a leptospirose. A vacina da gripe e contra a giardíase também são importante para os cães, pois ela os imuniza contra os principais agentes causadores de doenças respiratórias e contra o protozoário que mais provoca problemas intestinais nos pets e que também afeta os humanos..
Os gatos precisam das vacinas tríplice ou quádrupla felina, que previnem contra vírus e bactérias que provocam doenças respiratórias e oculares. No caso das vacinas para felinos, é preciso ter cautela, pois gatos positivos para a FIV (Aids felina) e FeLV (leucemia viral felina) não devem ser vacinados.
Cães e gatos seguem protocolos diferentes de vacinação e nada melhor do que um veterinário de confiança para fazer esse acompanhamento da forma adequada. Cabe também lembrar da importância de o dono do animal respeitar esse calendário de vacinação, cuidando da saúde e preservando a qualidade de vida do animal.